Se quiserem ter uma compreensão real, os programas de inteligência artificial precisam explorar o mundo. Ou seja, eles necessitam de mais inteligência, segundo apontou Rohit Prasad, cientista-chefe do grupo de inteligência artificial da Amazon. “Alexa, por que você não é mais inteligente?”
Com essa pergunta, ele abriu sua palestra, ao participar, esta semana, da EmTech Digital, conferência de IA da MIT Technology Review. Na palestra, o especialista descreveu a tecnologia por trás do Alexa, bem como os limites intelectuais de todos os assistentes de voz baseados em inteligência artificial.
Segundo Prasad, o Alexa precisa de um corpo de robô para escapar dos limites da inteligência artificial de hoje. A razão pela qual o Alexa tropeça, apontou, é que as palavras que usamos contêm mais poder e significado do que frequentemente percebemos.
“A linguagem é complicada e ambígua por definição”, avaliou Prasad. Para serem decodificadas, algumas declarações exigem uma compreensão muito mais profunda do mundo – ao que nos referimos como “senso comum”. Para ele, a única maneira de tornar os assistentes virtuais realmente inteligentes é dar olhos e fazaer com que eles explorarem o mundo.