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Apenas 4% dos desenvolvedores produzem bots somente de voz

No Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots deste ano, entre os canais mais utilizados, o Google Assistente e a Alexa aparecem, respectivamente, com 28% e 5%.

Das 82 empresas que participaram da edição de 2019 do Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots, apenas 4% delas produzem bots somente de voz. O levantamento revela que 66% dos desenvolvedores criam bots com as duas interfaces, texto e voz, e 30% somente de texto. No mapeamento, entre os canais mais utilizados pelos desenvolvedores o Google Assistente e a Alexa aparecem, respectivamente, com 28% e 5%.

O mapeamento mostrou ainda que 54% dos desenvolvedores utilizam a tecnologia de processamento de linguagem natural (PLN) na maioria dos projetos, com diálogos abertos. Para 34% dos entrevistados, a maioria dos bots que produzem é híbrida, usando botões e PLN, enquanto 12% informaram que trabalham, na maioria dos casos, com roteiros pré-definidos com diálogos guiados por botões.

No caso de quem emprega PLN, 31% contaram que adotam motor próprio para essa tecnologia; 22% varia de acordo com o projeto; 21% IBM/Watson; 13% o Google; Microsoft 5%; e outros 8%.

O mapa trouxe uma ideia do nível de produção dos desenvolvedores. Segundo o levantamento, 44 empresas desenvolveram de 11 a 100 bots. Na faixa de 101 a 1 mil bots, foram 18 empresas; mais de mil, 10; até 10, 8 desenvolvedores; e 2 não responderam.

O Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots, publicado pela Mobile Time em parceria com a Opinion Box, traz números sobre os canais utilizados pela empresas para desenvolverem os bots. O WhatsApp, que abriu sua API para o mercado corporativo em agosto do ano passado, vem ganhando escala, sendo utilizado por 74% dos desenvolvedores.

O WhatsApp só perde para o Facebook Messenger (85%), sites web (84%), apps móveis (51%), Telegram (42%), telefone (42%), Google Assistente (28%), Slack (23%), RCS (16%), Apple Business Chat (15%), SMS (10%), Skype (7%), Alexa (5%) e Twitter (5%).

Tráfego de mensagens maior

A maioria das empresas, 53 das respondentes, estão localizadas em São Paulo, ou seja, 65% do que foi mapeado. Em segundo lugar, ficou o Rio de Janeiro, com nove desenvolvedores, vindo depois Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, cada um com quatro empresas; Paraná (3), Alagoas (2), Bahia (1) e Pernambuco (1).

De uma edição para outra, o número de desenvolvedores saltou de 66 para 82. Outro aumento aconteceu na produção de robôs, que saiu de 17 mil, em 2018, para 60 mil, na edição do mapa deste ano.

Com o crescimento da produção, aconteceu também a evolução do tráfego mensal de mensagens trocadas nas conversas com os bots. O volume chegou nesta edição a um bilhão, por mês, contra as 800 milhões de mensagens mensais do ano passado. O resultado aponta um crescimento de 25% no tráfego de mensagens.

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