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Consumidores preferem assistentes com voz humana

A voz feminina sintética recebeu classificações 12,5% mais altas que a voz masculina sintética, segundo pesquisa

Os assistentes com voz humana têm a preferência dos consumidores dos Estados Unidos. É o que revelou um pesquisa da Voices.com e da Pulse Labs, que procurou captar o sentimento do consumidor em relação a uma série de fatores da experiência do usuário, variando de preferências por vozes humanas versus sintéticas à tolerância pela duração do diálogo com o assistente de voz.

A pesquisa, que contou com a colaboração do site Voicebot.ai, envolveu um conjunto de testes focados na reação do consumidor a vozes de diferentes sexos. Os resultados foram consolidados no relatório chamado What Consumers Want in Voice App Design 2019.

Com avaliações de 240 testadores, a pesquisa trabalhou com duas vozes femininas e duas masculinas. Uma voz sintética e uma humana foram apresentadas para cada gênero e os testadores foram convidados a avaliar as vozes em uma escala de 1 a 5. As vozes sintéticas foram classificadas abaixo das vozes humanas. No entanto, a voz feminina sintética recebeu classificações 12,5% mais altas que a voz masculina sintética.

Curiosamente, vemos que a voz humana masculina foi classificada em 2,3% mais alta que a humana feminina. Segundo a pesquisa, isso sugere que a preferência de voz por gênero pode variar dependendo de a voz ser humana ou sintética. Dado o tamanho da amostra de 240, também é justo dizer que os resultados das avaliações da voz humana estão dentro da margem de erro do teste, enquanto os resultados das vozes sintéticas não.

A pesquisa também apontou uma maior preferência pelas vozes sintéticas femininas ao compará-las com as humanas. O relatório mostra que os consumidores expressaram preferências claras pelas vozes humanas em detrimento das sintéticas, mas a diferença de gostos foi menor nas vozes femininas do que nas masculinas.

De acordo com a pesquisa, a voz humana masculina recebeu uma pontuação média de 3,90 em comparação com o resultado de seu equivalente sintético de 2,12. Isso é quase uma diferença de 85% no ranking. Por outro lado, a diferença nas vozes humanas e sintéticas femininas foi de apenas 60,5%, o que pode ser um sinal de uma maior tolerância para vozes sintéticas quando elas são do gênero feminino.

Outro ponto do relatório é que mulheres e homens expressaram preferências mais altas por vozes sintéticas do gênero feminino. As mulheres relataram uma preferência 11,9% maior por vozes femininas sintéticas em comparação com vozes semelhantes do gênero masculino. Os homens expressaram uma diferença ligeiramente maior de preferência em 14,3%.

Fonte: Voicebot.ai

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