Estimular o desenvolvimento de skills que visem melhorar o uso da inteligência artificial para pessoas com deficiência. Este é o objetivo do Prêmio Alexa de Acessibilidade, iniciativa anunciada nesta terça-feira, 25 de agosto, que envolve Amazon, AACD, Fundação Dorina Nowill para Cegos e Instituto Jô Clemente. As inscrições para o prêmio vão até o dia 17 de dezembro.
Para participar, os desenvolvedores precisam criar skills que promovam aumento de autonomia para pessoas com deficiência por meio dos produtos com Alexa, como os smart speakers da família Echo, ou o app de Alexa.
Os vencedores estarão qualificados a receber prêmios de até R$ 10 mil em dinheiro, dispositivos Echo, produtos de casa inteligente, e ainda escolherem uma ONG de uma lista pré-selecionada para receber doações da Amazon, que doará um total de R$ 100 mil em nome dos vencedores a essas entidades.
Usabilidade, qualidade do desenvolvimento, design, experiência do usuário e o real impacto na vida de pessoas com deficiência serão alguns dos critérios utilizados na avaliação das skills.
Os desenvolvedores de 10 skills irão apresentá-las em uma rodada de pitching, na qual eles serão avaliados por um júri formado pela Amazon, as ONGs parceiras e pessoas que vivem com variadas deficiências e que são apoiadas por essas instituições.
O Prêmio Alexa de Acessibilidade apontará três vencedores, que receberão os seguintes prêmios: o 1º lugar receberá R$ 10 mil, um Echo Studio e escolherá uma ONG entre as pré-selecionadas para receber uma doação de R$ 50 mil; o 2º lugar ganhará R$ 5 mil, um Echo Show 8 e também escolherá uma ONG para receber uma doação de R$ 35 mil.
Já o terceiro lugar terá direito a um Echo Show 8, um Echo, um kit de casa inteligente, e escolherá uma ONG que receberá uma doação de R$ 15 mil. Os 300 primeiros participantes que desenvolverem e colocarem à disposição de pessoas com deficiência skills elegíveis para o Prêmio Alexa de Acessibilidade receberão um Echo Dot.
“Alexa já está ajudando pessoas com deficiências a estarem mais conectadas, mais entretidas e mais independentes. Por exemplo, pessoas com deficiências ligadas à mobilidade podem ligar e desligar as luzes, pedir para tocar músicas, acertar alarmes, timers e lembretes”, diz Thais Cunha, gerente de marketing para Alexa na Amazon, lembrando que a versão em português da Alexa, lançada em outubro do ano passado, já superou a marca de 1 mil skills.