O Conselho Europeu de Proteção de Dados (CEPD) da União Europeia divulgou o primeiro modelo das regras que os desenvolvedores de assistentes de voz deverão seguir para proteger a privacidade dos usuários. Além disso, as novas regras manterão as pessoas informadas sobre quais dados foram coletados.
Até o dia 23 de abril, o público geral poderá fazer comentários sobre essas diretrizes idealizadas. Assim, o CEPD irá revisar o texto elaborado com base na repercussão dos usuários.
Essas novas orientações foram concebidas para regulamentar os assistentes de voz, pois ainda não existem diretrizes efetivas que lidam, especificamente, com dispositivos de voz.
Por conta disso, as novas regras buscam avaliar essa tecnologia e como ela pode ser usada para coletar a informação dos usuários. Deste modo, os assistentes de voz deverão informar regularmente de quais funcionalidades reúnem informações dos usuários.
De acordo com o CEPD, outra preocupação é a coleta acidental de informações pessoais, por exemplo, quando um assistente é ativado por engano. Para solucionar este problema, as novas diretrizes sugerem que os dispositivos mantenham o usuário informado sobre quais dados foram armazenados recentemente.
Outra ideia sugerida pelo conselho é a presença de filtros de ruído para evitar uma ativação acidental.
“Devido ao seu papel, os assistentes de voz têm acesso a uma grande quantidade de dados pessoais, incluindo todos os comandos dos usuários e respostas. Essas diretrizes identificam alguns dos desafios de conformidade mais relevantes e fornecem recomendações às partes interessadas sobre como abordá-los”, escreveram os reguladores nas diretrizes.
Já que as orientações estão sob processo de revisão ainda é incerto os impactos que as novas políticas de privacidade terão nas empresas de tecnologia de voz, como a Amazon e o Google.
Fonte: Voicebot
