Assistente de voz gera interesse de quem usa delivery online

A ida aos restaurantes foi um dos principais hábitos que mudaram com o avanço da pandemia da Covid-19 no início de 2020. Isso fez com que grande parte da população optasse por deliveries ou novas formas de pagamento que evitam um contato direto com outras pessoas, como o assistente de voz. 

Para compreender as novas formas de consumo em restaurantes, a PYMNTS, em parceria com a Carat da Fiserv, realizou um levantamento com 5.266 adultos norte-americanos. Segundo a pesquisa, 43% dos entrevistados disseram estar pedindo com mais frequência que a comida seja entregue em casa. No entanto, o cenário que mais mudou foi o do voice-commerce

O estudo diz que o comércio feito por voz será “a chave para conquistar lanchonetes em casa e compradores de mantimentos online no futuro”. Isso porque as pessoas que pedem comida online têm três vezes mais probabilidade de usar assistente de voz para a compra. Além disso, 10% disseram que já fazem compras via Alexa e Google Assistente.

Imagem: Reprodução/PYMNTS

A pesquisa ainda diz que 6% dos que fazem pedidos online já usam assistentes de voz para comprar e 14% disseram que gostariam de usar a tecnologia futuramente, sendo que 9,1% estão “muito” ou “extremamente” interessados em usar a voz.

Já com relação às outras formas de pagamento, os métodos em que as pessoas não precisam tocar no dinheiro ou na máquina do vendedor se tornaram extremamente populares durante a pandemia. Cerca de 46% dos entrevistados se mostraram interessados em usar futuramente.  

Uma das conclusões do levantamento é a de que as casas estão se tornando o centro de negócios dos restaurantes. Isso porque 87% da geração millenium (pessoas nascidas entre 1980 e 1994) pedem a comida online para pegar na loja, já 68% pedem para que seja entregue em casa.