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Pesquisa

Português entra na lista para maior uso de reconhecimento de voz

Estudo mostra que nosso idioma está em segundo lugar na preferência dos entrevistados, só perdendo para o cantonês

Apesar de o inglês ser ainda predominante para o reconhecimento automático de fala, outras línguas começam a ganhar mais espaço. Entre os “novos” idiomas que as pessoas gostariam de ver com maior uso da tecnologia estão o cantonês (13,3%) em primeiro lugar, seguido pelo português do Brasil (12%) e o alemão da Suíço também com 12%.

A constatação está no The Voice Report 2022, publicado pela Speechmatics, que traz dados sobre o uso da tecnologia de voz em uma série de setores no mundo. Para 86,8% dos entrevistados, o inglês é o melhor idioma disparado para reconhecimento de voz, vindo depois o francês, com 4,4%.

Na avaliação de 55% das pessoas consultadas, a maioria das vozes são compreendidas, contra 37,8% que disseram que muitas delas não são entendidas. Apenas 6,7% dos entrevistados afirmaram que quase nenhuma voz é entendida.

O estudo da Speechmatics também procurou saber quais são os fatores que mais impedem que a tecnologia de voz tenha uma total precisão. De acordo com o relatório, sotaque (30,4%), dialeto (21,2%) e etnia (14,1%) são os três principais.

E o que esperar do futuro do reconhecimento de fala, questionou a pesquisa. Para 19,4% dos consultados, haverá uma evolução incremental em busca de transcrições perfeitas. Outros 16,8% disseram esperar uma tecnologia mais robusta para suportar melhor os ambientes ruidosos.

Evolução na pandemia

Para 63,6% dos profissionais, a pandemia da Covid-19 não afetou a estratégia de integração da tecnologia de voz em seus negócios, contra 36,4% que disseram que sim (na última edição do relatório este número ficou na faixa de 53%).

Segundo o relatório, os setores que mais terão demanda para o aumento do uso da voz são os de bancos, serviços financeiros e seguros (13,9%), saúde e vida (13,9%), indústrias de consumo e eletrônicos (12,5%), governo (11,8%), mídia e entretenimento (11,8%) e educação (9%).

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