Alexa ganha novas ferramentas para a saúde

A Amazon está lançando para a assistente de voz Alexa um novo recurso que ajudará os usuários a saberem o motivo de não se sentirem bem. Assim, ao dizer “Alexa, verifique os meus sintomas”, ela iniciará uma lista de verificação de áudio interativa.

Entre as perguntas, a assistente irá querer saber como o usuário está se sentindo, os sintomas e os níveis de dor e desconforto. Para fazer essa análise, a Alexa usa o banco de dados do Amazon Care para descobrir as possíveis causas.

Segundo a Amazon, esse novo recurso usa funções parecidas com a ferramenta para identificar casos de Covid-19 lançada há dois anos, capaz de reconhecer a doença a partir das mudanças no tom de voz do usuário. 

Dessa forma, a empresa diz que agora a assistente pode dizer se a pessoa está com febre, erupção cutânea ou dores de cabeça, por exemplo.

“A Alexa agora pode ajudá-lo a verificar seus sintomas e fornecer uma lista de possíveis condições médicas para doenças comuns”, explicou a Amazon no blog.

Outra novidade para a saúde que a Alexa está recebendo é uma integração com a empresa de telemedicina Teladoc Health. Assim, ao dizer “Alexa, quero falar com um médico”, ela irá solicitar um médico para qualquer tipo de consulta não emergencial. 

Disponível, por enquanto, apenas nos Estados Unidos, essa nova skill funciona em qualquer dispositivo da linha Echo. Segundo o anúncio, após pedir por uma consulta, a Teladoc conectará um médico que ligará de volta pelo smart speaker ou smart display. A skill pode ser usada pelo valor de US$ 75, mas também pode ser totalmente coberta por aqueles que têm plano de saúde.

Imagem: Divulgação/Amazon

O interesse da Amazon em investir no setor de saúde pode ser explicado por uma pesquisa publicada pelo site Voicebot. Segundo o relatório, a porcentagem de pessoas que usaram um assistente de voz para assuntos de saúde aumentou de 7,5% para 21% nos últimos dois anos.

Um dos principais motivos para esse aumento foi o crescimento dos casos de Covid-19, em que as pessoas passaram a ter que ficar em casa sem saber se estavam ou não com a doença.