A Amazon anunciou nesta quarta-feira, dia 20, que em breve a Alexa será alimentada por um novo modelo de inteligência artificial (IA) generativa. A atualização colocará a empresa na disputa com a OpenAI, dona do ChatGPT, e com o Google, responsável pelo Bard.
“Esta é uma visão inicial de uma Alexa mais inteligente e conversacional, alimentada por IA generativa. Ela é baseada em um novo modelo de linguagem grande (LLM) que foi personalizado e otimizado especificamente para interações de voz e as coisas que sabemos que nossos clientes adoram: obter informações em tempo real, controle residencial inteligente e eficiente e maximizar seu entretenimento doméstico”, resumiu a Amazon.
Na prática, o objetivo é que o modelo de IA deixe a Alexa mais inteligente. Por exemplo, oferecer a possibilidade de programar rotinas complexas inteiramente por voz – os clientes podem apenas dizer: “Alexa, todas as noites da semana às 21h, avise que é hora de dormir para as crianças, diminua as luzes do andar de cima, acenda o luz da varanda e ligue o ventilador do quarto”. Então, a Alexa vai programar automaticamente essa série de ações para ocorrer todas as noites às 21h.
Segundo a Amazon, o novo modelo permitirá uma experiência de conversação mais natural por meio do recurso Visual ID, pelo qual será possível iniciar uma conversa com a Alexa simplesmente olhando para a tela de um Echo Show – sem necessidade da palavra de ativação.
Além disso, um novo mecanismo chamado Reconhecimento de Fala Conversacional (CSR, na sigla em inglês) identificará as pausas e hesitações comuns durante uma conversa, tornando a interação mais fluida e natural.
A Alexa também adaptará o tom de voz, conforme o conteúdo da resposta. Pergunte a Alexa se seu time venceu e ela responderá com uma voz alegre; se perdeu, a resposta será mais empática.