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Natura usa o Google Assistente para vender produtos

Google Assistente pode tomar lugar da Bixby, diz relatório

Negócio envolveria retirada da Bixby e da Galaxy Apps Store dos dispositivos móveis da Samsung, que seriam substituídos por serviços do Google

Um relatório publicado pela Bloomberg esta semana sobre um possível acordo entre a Samsung e o Google criou um clima de expectativa no mercado. O negócio envolveria a retirada da Bixby e da Galaxy Apps Store dos dispositivos móveis da fabricante coreana, que seriam substituídos pelos aplicativos de pesquisa, o Google Assistente e a Play Store da empresa norte-americana.

Por meio de um comunicado, a Samsung informou que não planeja substituir os seus serviços, reforçando que eles são importantes para a estratégia do ecossistema do Galaxy. “Continuamos comprometidos com nossos próprios serviços e ecossistema”, afirmou a empresa em comunicado. Ainda existe a expectativa de que as companhias finalizem os termos do acordo até esta sexta-feira.

Segundo o relatório, o principal ponto da negociação é dar ao Google mais controle sobre a pesquisa em dispositivos Samsung, maior fabricante de smartphones do mundo, inclindo os com o sistema operacional Android.

O relatório, no entanto, cita o Google Assistente apenas brevemente, de acordo com informação do site Voicebot. O documento menciona que “um possível acordo promoveria o assistente de voz do Google e a Play Store para aplicativos nesses dispositivos”.

A Samsung, por sua vez, rebateu a informação, dizendo que está comprometida com seu ecossistema de serviços. Em comunicado, o Google afirmou que discute regularmente maneiras de melhorar a experiência do usuário com parceiros, acrescentando que a empresa coreana estaria livre para criar sua própria loja de aplicativos e assistente digital.

Uma reportagem da Reuters contou que não foi possível determinar detalhes financeiros exatos sobre a negociação entre as empresas. No entanto, uma fonte familiarizada com o negócio disse que o Google está adotando termos mais lucrativos para a Samsung do que em acordos tentados antes, caso a fabricante coreana se retire de sua estratégia de aplicativos.

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