Um dos grandes obstáculos dos assistentes de voz, chatbots e assistentes virtuais é trazer uma linguagem que seja natural e fluída para os usuários. Além disso, foi comprovado que quando uma inteligência artificial traz um tom mais alegre no discurso, as pessoas costumam responder com o mesmo humor, segundo estudo publicado no Journal of Retailing and Consumer Services.
O objetivo do levantamento era analisar a maneira como os usuários reagem quando conversam com os assistentes virtuais. O estudo foi feito em parceria por três pesquisadores: um da Universidade de Estocolmo, na Suécia, e dois da Universidade de Oulu, na Finlândia.
A pesquisa envolveu a interação com dois chatbots em uma loja de varejo fictícia: um com um tom neutro padrão e outro modelo mais feliz que usava palavras positivas. Em seguida, ao serem questionados, foi observado que a grande maioria dos consultados disse ter tido uma experiência melhor com os assistentes mais animados.
“Os resultados indicam que nós, humanos, somos tão programados para interações com outros humanos que reagimos à demonstração de felicidade de maneiras que se assemelham as nossas reações com humanos felizes”, diz o estudo.
Atualmente, os desenvolvedores de inteligência artificial, principalmente os de chatbot, buscam cada vez mais dar à máquina uma linguagem que combine com as necessidades de cada empresa. É o caso da BIA, assistente virtual do Bradesco, que usa uma comunicação mais descontraída com os clientes.
No entanto, essa maior informalidade na fala também está chegando aos assistentes de voz como a Alexa, que constantemente recebe atualizações para se comunicar de uma forma mais natural com os usuários.
Fonte: Voicebot