Funcionários terceirizados contratados pela Apple ouvem trechos de áudios de gravações privadas usando a assistente virtual Siri pelo iPhone, Apple Watch e HomePod. De acordo com reportagem publicada pelo diário inglês The Guardian, algumas dessas conversas, inclusive, tratam de assuntos como compra de drogas, interações entre médico e pacientes e até conteúdo sexual.
O jornal procurou a empresa e a versão apresentada confirma a escuta, mas garante que não há como identificar os usuários ouvidos. Ainda segundo a Apple, trata-se apenas de uma pequena quantidade, usada para detectar falhas técnicas como, por exemplo, quando a assistente de voz Siri é ativada por engano.
A companhia disse também que ouve menos de 1% das conversas e que capta apenas alguns segundos de cada áudio. A fonte que revelou o trabalho de escuta para o The Guardian preferiu não ser identificada, mas o jornal informou que é um desses funcionários que têm acesso às mensagens.