A Amazon e mais 30 outras empresas anunciaram nesta terça-feira, dia 24 de setembro, a Voice Interoperability Iniciative. O novo programa busca garantir que dispositivos habilitados por voz, como smart speakers e displays inteligentes, deem ao usuário a opção de adotar vários assistentes inteligentes interoperáveis.
No anúncio do programa, todos os parceiros da iniciativa se comprometeram a adotar abordagens tecnológicas semelhantes no futuro, seja construindo produtos habilitados por voz ou desenvolvendo serviços de voz e assistentes próprios.
A longa lista de empresas, além da Amazon, inclui, por exemplo, Microsoft, Salesforce, Spotify, BMW, Bose, Baidu, Qualcomm, Intel. Google, Apple, Samsung e Facebook não integram a lista de parceiros.
A Voice Interoperability Iniciative será sustentada por quatro pilares. Um deles é o desenvolvimento de serviços de voz que funcionam “perfeitamente” com outros, preservando a privacidade e a segurança do consumidor.
Os integrantes do programa têm como meta criar dispositivos habilitados para voz que ofereçam suporte a várias palavras de despertar simultâneas e integrem vários serviços de voz em um único produto. O objetivo deles também é trabalhar para acelerar a autoaprendizagem e a pesquisa de IA conversacional para melhorar a amplitude e a qualidade dos serviços de voz.
Ao participar do lançamento do programa, fundador e CEO da Amazon, Jeff Bezos, explicou que o objetivo é permitir que os clientes desfrutem das habilidades e capacidades exclusivas oferecidas por cada serviço de voz em uma variedade de dispositivos, do Alexa e Cortana ao Einstein Voice Assistant, da Salesforce, e a qualquer número de plataformas emergentes.
Para isso, os fornecedores de hardware participantes desenvolverão produtos e serviços que tornarão mais fácil para os desenvolvedores oferecer suporte a várias palavras.
Por outro lado, os fornecedores de plataformas de voz e outras empresas vão trabalhar com pesquisadores e universidades para desenvolver algoritmos que permitam que as palavras sejam executadas em dispositivos portáteis e de baixo consumo de energia.
Fonte: Venturebeat