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Transformação: a palavra de ordem para a próxima década

“Transformar” se tornou a principal mensagem transmitida no AWS re: Invent, uma conferência de aprendizado organizada pela Amazon Web Services, no início de dezembro

Por David Carmo*

A capacidade de se adaptar aos novos tempos se torna cada vez mais necessária para as empresas, especialmente após grandes marcas se consolidarem no mercado, afirmando que transformação significa fazer uso da tecnologia e utilizá-la como oportunidade de negócio. Por isso, “transformar” se tornou a principal mensagem transmitida no AWS re: Invent, uma conferência de aprendizado organizada pela Amazon Web Services para a comunidade global de computação em nuvem, que aconteceu no início de dezembro.

O evento, que contou com palestras, oportunidades de treinamento e certificação, acesso a mais de 2.500 sessões técnicas, uma exposição de parceiros e muito mais, se mostrou ideal para desenvolvedores e engenheiros, administradores de sistemas, arquitetos de sistemas e tomadores de decisões técnicas.

A participação de profissionais de tecnologia nesse tipo de encontro é essencial, uma vez que é possível desenvolver uma nova visão sobre diversas portas que se abrem de forma crescente para este mercado, com importantes players criando e enxergando novas possibilidades. Além disso, esses encontros nos fazem perceber que a nossa área está em constante evolução e sendo valorizada por grandes empresas. Encontramos também nossos clientes, que já entenderam que é preciso se renovar e que a tendência da nuvem já está quase migrando para uma realidade e não é mais algo que ainda está por vir.

Dentre os destaques para o segmento, estão as soluções de machine learning, uma área em potencial para empresas que utilizam a tecnologia para oferecer migração de dados para a nuvem. Foi apresentado ainda o AWS DeepRacer, um carro integrado à nuvem, usado para testar modelos de reinforced learning. A opção inclui um ambiente de simulação 3D do AWS RoboMaker e pode ser usado com o Amazon SageMaker RL. Com ele, é possível testar modelos de condução autônoma no mundo real.

Outro ponto alto dos assuntos discutidos foi a apresentação do Virtual Private Clouds transit gateway, uma maneira nativa da AWS para conectar várias VPC e transitar workloads entre contas. O novo serviço se mostra bastante positivo, pois possibilita que as empresas de tecnologia parem de usar soluções de terceiros para acessar os clientes que usam nuvem AWS.

Quanto aos benefícios com relação à implementação dos produtos para os participantes do painel, destaco o Control Tower: um Hub de contas da própria AWS, um painel único e dashboard únicos. Com a nova ferramenta, o time de operação poderá fazer a gestão de múltiplas contas de clientes em um único lugar.

A cada ano, a conferência AWS se consolida como um hub de inovação e muita tecnologia, e a Amazon busca estender cada vez mais sua liderança de mercado com uma série de atualizações e lançamentos de produtos. O aprendizado de máquina e a inteligência artificial foram duas das tendências tecnológicas mais comentadas, e a AWS agiu rapidamente para apoiá-los, por meio dos seus lançamentos. À medida que esses serviços chegam à disponibilidade geral, eles se juntam a uma série de outras ofertas recentes da AWS que visam transformar cada vez mais a computação em nuvem e os data centers corporativos.

Nosso time operacional terá uma gestão mais simplificada e eficaz das contas dos clientes e podem parar de usar recursos externos para uma forma nativa AWS. Ou seja, teremos uma via de livre acesso, sem atalhos. As soluções de machine learning “de prateleira” que a AWS apresentou vão tornar esse tipo de saída mais acessível a qualquer realidade de qualquer cliente. Funciona para todo mundo.

*David Carmo é Arquiteto de Soluções de TI – Cloud da Claranet

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