O número de grandes empresas britânicas que usam assistentes de voz como Alexa, Google Assistente, Cortana e Siri, baseados em inteligência artificial, deve, pela primeira vez este ano, superar a quantidade das que utilizam assistentes pessoais humanos. Até o final do ano, de acordo com estimativa de um estudo da Beaming, este número chegará a mais do que o dobro, passando de 18% para 39%. A consultoria projeta para o mês de agosto que 32% das companhias de grande porte já estejam adotando a tecnologia.
Conduzidos por pesquisadores da Opinium, o estudo mostra ainda o avanço dos assistentes IA em todos os portes de negócios. No caso das médias empresas, o número das que adotam a tecnologia passará, este ano, de 17% para 27%; e de 6% para 13%, entre as pequenas empresas. O cenário previsto para que a solução voz IA seja dominante nos dois portes de empresas é, respectivamente, até o final de 2020 e em 2021.
Um dado interessante na pesquisa é que os assistentes IA já são mais comuns do que os homólogos humanos nas empresas com liderança mais jovem. Segundo o estudo, esses assistentes serão dominantes em empresas administradas por líderes entre 35 e 54 anos, até o final de 2019.
“Empresas de todos os tamanhos estão passando por um período significativo de transformação digital, fazendo mais online e com uso cada vez maior de novas tecnologias. A inteligência artificial está ganhando popularidade porque aumenta a maneira como as pessoas operam no local de trabalho, tornando-as mais inteligentes e eficientes”, destaca Sonia Blizzard, diretora administrativa da Beaming.
Segurança e conectividade
O estudo de Beaming também revela que a segurança cibernética e a conectividade estarão no topo da agenda de investimentos em tecnologia da informação para empresas do Reino Unido em 2019. Quase um terço (30%) das companhias entrevistadas disse que investiria mais em segurança cibernética neste ano, enquanto um quarto (26%) informou que planeja melhorar sua conectividade.
