A procura por dispositivos para casa inteligente está em alta. Segundo estudos do mercado, a expectativa é que, até 2025, mais de 38 bilhões de equipamentos estejam conectados a redes Wi-fi. O crescimento no uso desses produtos levanta uma preocupação: a segurança das casas inteligentes.
O uso de equipamentos como lâmpadas, tomadas, câmeras de segurança e geladeiras conectados, por exemplo, pode abrir espaço para os ciberataques às redes domésticas, assim como acontece com as empresas. No Brasil, o uso dessas soluções avançou com a chegada de smart speakers Echo Dot, da Amazon, e Google Nest, do Google.
“O fato de o trabalho home office ter crescido consideravelmente no último ano, fez com que mais aparelhos fossem conectados e, consequentemente, mais casas ficassem suscetíveis à invasões”, pontua Diogo Barroso Santos, CTO da Claranet Technology, referindo-se aos ataques conhecido pelo nome de Ransomware of Things (RoT).
Segundo o executivo, existem maneiras simples de se proteger dos ataques. “Trocar imediatamente a senha padrão do dispositivo para uma senha mais forte e que não seja óbvia, como datas de aniversário e número de telefones, por exemplo. Assim como utilizar o duplo fator de autenticação (DFA) nos notebooks e celulares, que acessarão os dispositivos, além de manter os firmwares atualizados”, indica.
Além disso, Barroso chama atenção para o controle rigoroso de tudo o que estiver conectado. “Não compartilhe a internet com amigos e vizinhos; se possível separe uma rede exclusiva para esse fim e planeje pacientemente quais permissões e aparelhos serão comandadas por estas centrais”, finaliza.