Um total de 79 grupos de empreendedores foram selecionados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o consórcio Wayra/Liga Ventures para fazer parte da primeira fase do programa BNDES Garagem. O número de startups selecionadas superou a estimativa inicial de 60 participantes. O projeto somou 5.056 empresas inscritas, entre dezembro de 2018 e janeiro deste ano.
As empresas apresentaram projetos em uma série de áreas: internet das coisas (IoT), blockchain, economia criativa, meio ambiente, soluções financeiras, segurança, saúde e educação. Na área de tecnologia, foram selecionadas 15 startups, sendo nove para projetos de internet das coisas e seis para projetos de blockchain.
O projeto está dividido em dois módulos. O primeiro é de aceleração, com 30 startups já operacionais — com receita bruta anual até R$ 16 milhões — que dispõem de produtos desenvolvidos. As empresas têm, nesta etapa, seis meses para trabalhar o aprimoramento de suas soluções.
O segundo, com 49 startups, envolve empreendedores com propostas de negócios inovadores. Essas empresas vão trabalhar durante quatro meses no desenvolvimento ou aprimoramento de produtos mínimos viáveis (MVPs, do inglês minimum viable products).
“Com o BNDES Garagem, esperamos promover e testar novos modelos de negócio e fortalecer o ecossistema de inovação”, afirmou Eliane Lustosa, diretora da BNDES Participações (BNDESPAR), subsidiária de participações societárias do banco de fomento.
As startups selecionadas, a partir de abril, ficarão reunidas em um WeWork, no centro do Rio de Janeiro, para o desenvolvimento de sua atividades. Além da estrutura física, elas terão apoio tecnológico, administrativo, jurídico, contábil e de comunicação. O objetivo é que a proximidade das empresas estimule o networking e o próprio desenvolvimento dos seus negócios.